Os bairros mais legais do mundo

Editorial Inspiration Lifestyle Mini Break Top 10

Conhecemos as grandes capitais através de seus bairros mais alternativos e multiculturais

Eles eram, muitos deles, zonas industriais que caíram no esquecimento ou distritos históricos ameaçados pelo colapso. No momento, são zonas coloridas e efervescentes, epicentros criativos, abrigo de lojas e restaurantes independentes que marcam tendência. De Botafogo, no Rio de Janeiro, a Vesterbro, em Copenhague, nós damos a volta ao mundo descobrindo os bairros mais hipsters do planeta.

Botafogo, Rio de Janeiro
Justo quando o glamour de Copacabana e Ipanema começou a ficar ultrapassado, Botafogo surgiu como o epicentro e foco efervescente da vida (tanto de dia quanto de noite) no Rio de Janeiro. Limitado pela icônica cordilheira do Pão de Açúcar e um céu azul perene, este bairro ao sul da cidade do Rio se tornou o refúgio criativo de jovens chefs.

Artistas de todos os tipos transformaram as várias clínicas que foram erguidas lá (popularmente conhecidas como 'o distrito das clínicas') em museus, teatros de autor, cinemas independentes e restaurantes (reserve uma mesa nos gastrobares CoLAB e Void House of Food, experiências orgasmicas para o paladar).



Borgo San Frediano,
Florença Vasco Pratolini foi um dos escritores mais importantes da literatura italiana do século 20. Algumas de suas obras mais destacadas são Crônica Familiar (1947), Crônicas de amores pobres (1947) e, especialmente, As Garotas de San Frediano (1948). Este último romance se passa em um dos bairros mais populares deste impressionante museu sem fim que é Florença. Escondido na área de Oltrarno, conhecida por suas oficinas de artesãos, o bairro de San Frediano, até então relevante por seu legado arquitetônico histórico, está trazendo nova vitalidade para Florença, especialmente em termos da oferta gastronômica.



Lastarria, Santiago, Chile
Quando fazemos planos para viajar para uma grande cidade do continente sul-americano, em comparação com o atrativo de Buenos Aires, Rio de Janeiro ou, cada vez mais, Lima, erroneamente ignoramos Santiago de Chile. A capital do país andino oferece atrações ilimitadas e o bairro de Lastarria, no coração da capital, ao lado do Cerro Santa Lucía, lideraria essa lista infinita. Declarado Zona Típica em 1997 pelo governo chileno, pelo valor patrimonial arquitetônico de seus prédios, Lastarria manteve sua essência tradicional. Também foi capaz de adotar a comunidade de jovens criadores e empreendedores para, com seus museus, centros culturais, cinemas, teatros, lojas de design, pequenas livrarias ..., reivindicar seu papel como o coração da cultura contemporânea da cidade.



Sodermalm, Estocolmo
Estocolmo é a união de 14 ilhas. De todas elas, Sodermalm é a que mais marcou a personalidade da capital sueca. Antigo reduto fabril de edifícios industriais de tijolos e modestas casas de madeira, preservando sua atitude proletária, tolerante e aberta, no presente, tornou-se a maior concentração de tipos com camisa xadrez, gorro de lã e barba no estilo do patriarcado grego (ou, neste caso, corte viking) do norte da Europa.



Pequenos cafés, livrarias tiradas de um filme de Isabel Coixet, mercados orgânicos e um clube de futebol, o Hammarby, com uma torcida (quase) tão carismática quanto a do St. Pauli em Hamburgo.